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Cirurgia oculoplástica

O que é Cirurgia Oculoplástica?

A Cirurgia Oculoplástica (ou Cirurgia Plástica Ocular) é uma área dentro da oftalmologia voltada para o tratamento clínico e cirúrgico de diversas patologias associadas aos anexos oculares, que envolvem as pálpebras, órbita e vias lacrimais; bem como o tratamento estético da região periocular e facial. Após a residência médica, o médico oftalmologista ingressa no Fellowship de Cirurgia Plástica Ocular, com duração média de dois anos, aprofundando-se no tratamento clínico e cirúrgico das estruturas perioculares previamente citadas. 













Principais procedimentos realizados pelo Cirurgião Oculoplástico:

Bleforoplastia
Retirada do excesso de pele, tecido subcutâneo e bolsas de gordura da região palpebral.
Pode ser realizada nas pálpebras superiores e inferiores, promovendo uma restauração funcional e estética da região periocular, contribuindo para harmonia e rejuvenescimento facial.

Pode ser associada a outros procedimentos dependendo das necessidades de cada paciente, como elevação dos supercílios, cantoplastia e cantopexia (refixação do canto ocular para diminuição da flacidez) e abertura ocular em casos de ptose palpebral associada. 

Em caso de pacientes orientais, pode ser associada à confecção do sulco palpebral (cirurgia conhecida como ocidentalização)


Cirurgia para Correção da Ptose Ocular
Várias técnicas diferentes são empregadas para promover a abertura ocular em pacientes com Ptose Palpebral (“pálpebra caída) a depender de cada caso. A cirurgia pode ser feita com anestesia local ou geral, podendo ser bilateral ou unilateral.
O procedimento está indicado tanto para crianças que apresentam a chamada ptose congênita, como para adultos com patologias, traumas ou alterações do envelhecimento que levam à queda do posicionamento palpebral. 


Entrópio Palpebral
Condição em que a pálpebra se dobra para dentro, podendo ocasionar lesões na córnea pelo trauma induzido pelos cílios. É mais comum ocorrer na pálpebra inferior, associada ao envelhecimento, mas pode acometer a pálpebra superior principalmente em casos de inflamações crônicas, como tracoma. A correção cirúrgica pode ser feita por diferentes técnicas a depender das causas e patologias associadas. 

Ectrópio Palpebral
Ocorre quando as pálpebras inferiores se tornam evertidas, ou seja, se viram para fora. O quadro pode estar associado a traumas, cicatrizes, doenças de pele, tumores ou envelhecimentos. A correção cirúrgica muitas vezes se faz necessária para prevenção de lesões oculares por exposição ou por questões estéticas associadas. 

Tarsorrafia 
Procedimento que realiza a diminuição da abertura da fenda palpebral para proteção da córnea em casos de paralisia facial grave, traumas, Doença de Graves ou outras condições que comprometem o fechamento palpebral. 

Intubação e Sondagem canalicular
Indicado para restaurar a permeabilidade da via lacrimal em crianças com obstrução congênita das vias lacrimais.

Dacriocistorrinostomia
Cirurgia que visa restaurar a permeabilidade da via lacrimal por meio da comunicação com a cavidade nasal. Mais indicada em adultos e idosos, com patologias que levam à obstrução da via lacrimal baixa, frequentemente associada a infecções de repetição, lacrimejamento e dacriocistite crônica. 

Remoção de Tumores Palpebrais e Reconstrução palpebral
Diversos tumores podem acometer a região palpebral, incluindo carcinoma basocelular, espinocelular, carcinoma sebáceo e melanoma. A remoção dos tumores e reconstrução envolvendo fechamento primário, retalhos e enxertos é realizada utilizando diversas técnicas cirúrgicas, a depender da extensão e gravidade do quadro.

Remoção de cistos e tumores palpebrais benignos
A remoção de tumores benignos acometendo a região periocular, como calázio, cisto dermóide, cisto sebáceo, cisto de Moll, milium sebáceo e lesões verrucosas também é realizada pelo cirurgião plástico ocular. 

Evisceração e enucleação
A remoção do globo ocular pode ser necessária em alguns casos de tumores, traumas ou outras condições que levam a perda irreversível da visão com comprometimento da integridade ocular. Muitas vezes esse procedimento pode ser associado a cirurgias com alocação de enxertos (autólogos ou sintéticos) que permitem a posterior adaptação da prótese ocular. 

Laser para correção de Triquíase
Em alguns casos selecionados, a triquíase (crescimento anômalo dos cílios que se voltam para o globo ocular, podendo causar graves lesões na córnea) pode ser tratada com sessões de laser para destruir o folículo acometido e prevenir complicações oculares. Casos com comprometimento mais amplo podem necessitar de correção cirúrgica.

Aplicação de toxina botulínica 
A injeção de toxina botulínica periocular e facial está indicada para tratar e prevenir as rugas faciais que surgem por alterações do envelhecimento. 
O tratamento é sempre individualizado, sendo indicado geralmente para pacientes a partir da 3ª década de vida. Emprega-se medicação regulamentada e técnicas bem estabelecidas e constantemente atualizadas pela literatura médica, sendo o conhecimento anatômico essencial para diminuir o risco de complicações e manejar possíveis intercorrências. 


Preenchimento Facial
O preenchimento facial com ácido hialurônico é realizado para o tratamento de alterações perioculares e faciais do envelhecimento, como olheiras, perda do volume labial, acentuação do sulco nasogeniano e nasolabial. Também é indicado para se promover uma melhora estética e harmonização da face, em casos de perda do contorno da mandíbula, posição retraída do mento ou perda da projeção malar (“maçãs” do rosto).

Bioestimuladores de Colágeno
Os bioestimuladores são substâncias que estimulam a produção de colágeno. Os mais conhecidos e utilizados na prática clínica são a hidroxiapatita de cálcio e o ácido polilático, mais conhecidos pelos nomes comerciais: Radiesse e Sculptra. O foco do tratamento é estimular uma melhora da sustentação e densidade da pele, promovendo um efeito rejuvenescedor com resultado natural e progressivo. 






 

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© 2021 por Felipe Arce Boiarski

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